Os sinos tibetanos são estes instrumentos de origem asiática que você observa na foto à direita. São conhecidos por diversos nomes: tigelas tibetanas, tigelas cantantes, orins, tibetan bowls, dahls etc.
Apesar de conhecidos como sinos tibetanos por serem comuns na práticas do Budismo Tibetano eles, na verdade, são tradicionais da regiões do Nepal, China e Japão. E atualmente são fabricados na região da Índia e Nepal.
Antigamente eram feitos de bronze e estanho, atualmente também são produzidos com outros materiais como alumínio e cristal.
Os sinos feitos artesanalmente têm a sonoridade superior, mas são cada vez mais raros de serem encontrados. Sinos feitos industrialmente são achados com mais facilidade.
Os sinos são usados em meditações, sessões de musicoterapia, músicas, sessões de relaxamento e em diversas práticas espiritualistas ou religiosas.
São usados também para marcar início e término de atividades, por exemplo meditações, dando-se uma batida com o bastão na sua lateral como se fosse um gongo.
Cada vez mais são empregados em práticas de saúde integrativa e em pesquisas na área de saúde. O médico norte-americano Mitchell L. Gaynor trata pacientes oncológicos com meditações e relaxamentos com os sinos e após muitos resultados impressionantes de aumento de sobrevida de pacientes terminais e até mesmo de curas clínicas escreveu o livro sobre o assunto chamado Sons que Curam
(titúlo original: Sounds of Healing
). Este livro é uma grande e importante referência sobre a aplicação de sinos tibetanos e musicoterapia em geral.
O canto do sino é feito facilmente, pessoas de qualquer idade podem tocá-lo, basta friccionar o bastão de madeira em sua borda em movimentos circulares e de forma contínua até ele vibrar gerando um tom/frequência fundamental que será sobreposta naturalmente e logo em seguida de outros 2 ou 3 tons/frequências gerando um timbre muito bonito, agradável e cativante.
Ouvir o som do sino causa uma profunda sensação de relaxamento, bem estar e paz. O som escutado presencialmente é muito diferente do som gravado que se escuta em gravações e vídeos. Ao vivo o som parece se espalhar por todo ambiente e muitas vezes se torna impossível detectar da onde ele vem se quem o escuta estiver com os olhos fechados.
O som dos sinos é tido pelos monges tibetanos como o som do coração, o som que nos conecta com sentimentos e emoções positivas e saudáveis e nos desliga das emoções negativas e autodestrutivas.
Através da audição do canto dos sinos tibetanos ocorre a harmonização consigo mesma e com os aspectos externos da vida possibilitando à ouvinte um aprofundamento no autoconhecimento e percepção Real de si mesma.
Toco os sinos nos atendimentos de terapia e em práticas de Yoganidra (Yoga do Sono) que é uma técnica de Yoga de relaxamento corporal e mental profundo e de despertar da consciência (lucidez). Após cada audição ocorre bem estar imediato e, ao longo da várias sessões, a harmonização progressiva das questões internas da cliente.
Uso-os no término de cada sessão de Psicanálise e no início de cada sessão de Terapia de Vidas Passadas.
Também são indicados para clientes com doenças graves ou em estado terminal como meio de aliviar o sofrimento e preparação para um desencarne mais tranquilo e humanizado.
Além das sessões em consultório tenho disponibilidade para atendimento em domicílio, hospitais e casas de repouso para clientes que não podem se deslocar.
O som e a música são o alimento da alma. A palavra sufi giza-i-ruh
significa música e tem a tradução literal para comida da alma
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